segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Ben-Hur


Lançamento            1959 (3h 39min);
Dirigido por            William Wyler;
Com                              Charlton Heston, Stephen Boyd, Jack Hawkins,Haya Harareet;
Gênero                         Epico, Aventura, Drama;
Nacionalidade            EUA.

Sinopse:
Em Jerusalém no início do século I vive Judah Ben-Hur (Charlton Heston), um rico mercador judeu. Mas, com o retorno de Messala (Stephen Boyd), um amigo da juventude que agora é o chefe das legiões romanas na cidade, um desentendimento devido a visões políticas divergentes faz com que Messala condene Ben-Hur a viver como escravo em uma "galera romana" (Em geral, "galé ou galera" podem designar qualquer tipo de navio movido a remos), mesmo sabendo da inocência do ex-amigo. Mas o destino vai dar a Ben-Hur uma oportunidade de vingança que ninguém poderia imaginar.


OBS:
Longa-metragem americano, de grande sucesso mundial, com a duração de cerca de três horas e meia, realizada por William Wyler, em 1959. Filme de ação e drama, onde se misturam sentimentos de amor, sofrimento, rancor e fé religiosa, contou com a participação de um vasto elenco tendo como protagonista Charlton Heston no papel de Judah Ben-Hur.

A história passa-se na época do Império Romano, na província da Judeia, onde havia a perseguição aos judeus, que deixaria marcas profundas na História da Humanidade. Este longa-metragem foi realizada por William Wyler e tem como ator principal Charlton Heston, que fez o papel do príncipe judeu Ben-Hur.

Uma das cenas mais famosas desta obra cinematográfica é a corrida de quadrigas cujos planos de filmagem bem conseguidos não passaram despercebidos nem ao público nem à crítica. Segundo esta, na altura, Ben-Hur foi considerado o exemplo a seguir para a realização de filmes épicos.

Ben-Hur era um mercador rico que vivia em Jerusalém com a mãe e a irmã e era uma figura respeitada pelo poder romano. Era amigo do governador Messala, embora, devido a divergências políticas, a amizade tivesse esfriado. Em consequência disso, um dia, um mal-entendido causado por um pequeno incidente provoca a indignação do governador, que, apesar de saber da inocência de Ben-Hur, o manda para as galés e prende a sua família. A partir daqui, desenrola-se toda a ação dramática do filme, quando Ben-Hur decide vingar-se. Para além da ação, que predomina no filme, há uma questão religioso que serve de pano de fundo a todo o enredo e que pressupõe a salvação de Ben-Hur. Jesus Cristo aparece como um personagem secundário (todos os planos de câmara ocultam o Seu rosto) mas indispensável para o desfecho da ação.

Foi um dos filmes nomeados pela Academia de Hollywood para o Oscar, tendo conseguido obter Onze Estatuetas em Doze indicações: Melhor Filme, Diretor, Ator (Heston), Ator Coadjuvante (para o ator britânico Hugh Griffith, que compôs um xeque árabe), Direção Artística (G. Davis), Fotografia (Robert Surtees), Som (Franklin Milton), Montagem (John Dunning), Trilha Sonora (Miklos Rozsa), Figurino e Cores (Elizabeth Haffenden) e Efeitos Especiais (Ronald MacDonald). Curiosamente, Charlton Heston não foi a primeira escolha de Wyler para o papel de Ben-Hur, visto Paul Newman e Rock Hudson terem declinado o convite.
Os números falam por si: 100.000 Roupas, 8.000 figurantes, 300 cenários e um orçamento impressionante, no seu tempo o maior da história do cinema. Os criadores de “Ben-Hur” fizeram-no o maior e o melhor dos épicos bíblicos de todos os tempos. A carismática interpretação de Charlton Heston valeu-lhe o Oscar de Melhor Ator. Vencedor do Melhor Filme de 1959, com o lendário William Wyler a conquistar a estatueta de Melhor Realizador pela terceira vez, o filme venceu um total de 11 Oscares – um feito inigualado até Titanic fazer-se ao mar em 1997.

Nenhum comentário:

Postar um comentário