sábado, 29 de setembro de 2012

A Experiência (Das Experiment)


Grande filme Alemão que retrata uma experiência real feita em 1971 na Universidade Stanford, nos USA que ficou conhecida por "Experimento de aprisionamento de Stanford", planejada para durar duas semanas, acabou cancelada após seis dias. O filme nos mostra muito bem como as pessoas são corrompidas pelo poder e como usam da violência para demonstrá-lo. 

A Experiência da Prisão de Stanford
Em 1971 um grupo de psicólogos sociais, liderados por Philip Zimbardo levou a cabo uma experiência que ficou conhecida como a Experiência da Prisão de Stanford.
Consistiu na simulação de uma prisão em que os papéis de guardas prisionais e de prisioneiros foram atribuídos a estudantes voluntários, com características psicológicas semelhantes e que visava estudar os efeitos psicológicos da vida numa prisão.
Previa-se uma duração de quinze dias e, segundo as regras, quem quisesse poderia abandonar a experiência a todo o momento.
Apesar das regras bem definidas e de todos os participantes saberem que se tratava de uma simulação da realidade e de um estudo científico, a verdade é que a experiência foi interrompida ao fim do sexto dia, porque os participantes começaram a viver com total entrega e intensidade os seus papéis, confundindo a representação com a realidade vivida e identificando-se com os personagens que encarnavam.
Alguns "guardas" tornaram-se especialmente violentos, abusaram da autoridade que lhes havia sido concedida e humilharam os seus "prisioneiros", deixando mesmo de cumprir as regras da "prisão".
Por seu lado, os "prisioneiros" foram-se tornando submissos, obedecendo gradualmente às ordens mais absurdas .
Diz Philip Zambardo que depois de observar a sua prisão durante apenas seis dias compreenderam o modo como as prisões desumanizam as pessoas, reduzindo-as em objetos e inculcando-lhes sentimentos de desespero.
E, quanto aos guardas, deram-se conta de como pessoas vulgares podem transformar-se facilmente de "bons" em "malvados".


Lançamento           2001 (1h 54min);
Dirigido por           Oliver Hirschbiegel;
Com                         Moritz Bleibtreu, Christian Berkel, Fatih Akın;
Gênero                    Suspense;
Nacionalidade       Alemanha.

Sinopse:
Uma equipe de cientistas arregimenta 20 presos para uma experiência psicológica em troca de um prêmio em dinheiro. Os prisioneiros são divididos em dois grupos: oito deles fazem o papel de guardas e os outros 12, de internos. As cobaias são isoladas numa área da penitenciária onde certas regras devem ser obedecidas e mantidas pelos guardas. No início, a camaradagem reina no ambiente. Mas a violência não tarda a explodir quando um ex-repórter disfarçado de preso lidera um motim. Os guardas reagem com brutalidade crescente. O conflito se agrava com a morte de um dos presos e a captura dos cientistas que criaram o projeto.

Trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=9XLBFgymXic

Link para baixar via youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=UOJZK-K478U






             

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

JACK DANIEL'S


JACK DANIEL’S não é simplesmente uma bebida alcoólica. É como se você estivesse bebendo goles de pura história. O gosto é suave e seco, o cheiro é inconfundível e a garrafa quadrada com rótulo preto um verdadeiro ícone. Todo bom apreciador de uísque deve ter ao menos um JACK DANIEL’S em seu bar ou como uma referência de bebida de qualidade.

A história
Jasper Newton Daniel, que tinha o apelido de “Jack”, nasceu em 1850, sendo o décimo filho de uma família muito numerosa. Ainda adolescente, aprendeu o processo de destilação e elaboração do uísque com Dan Call, um pastor luterano proprietário de uma destilaria. Dan preparava as bebidas com um sistema que, por meio do carvão vegetal da árvore Maple, levava mais dias para adoçar o uísque. O processo era comum no estado do Tennessee, mas os proprietários ficavam insatisfeitos com a demora e os gastos extras. Comprou a destilaria no ano de 1860 com apenas 13 anos de idade. Logo começou, com a ajuda de seu primo Button, a distribuir uísque em carroças até o Alabama, onde vendiam a bebida aos homens que lutavam na guerra entre os estados (The War Between the States).



Seis anos depois foi o primeiro a registrar sua destilaria, localizada no condado de Moore na cidade rural de Lynchburg, junto ao governo americano, criando a mais antiga destilaria registrada dos Estados Unidos. O produto era vendido em garrafas com tampa de cortiça. Para destingir seus uísques dos demais, Jack colocou um rótulo em suas garrafas, sendo o primeiro relato de publicidade feito por uma destilaria. Durante os anos 1880, a pequena destilaria se tornou uma das maiores no Tennessee e poderia ter se tornado ainda maior se não fosse a recusa de Jack em não moer mais de 99 cestos de milho por dia para evitar que o governo mantivesse um fiscal de renda na destilaria. E assim, apenas 8 barris de uísque gotejava do alambique por dia. Porém, não demorou muito para ver seu uísque ficar famoso no mundo, ganhando vários prêmios internacionais como por exemplo a medalha de ouro na Feira Mundial de Saint Louis, em 1904, competindo contra outros 20 uísques do mundo inteiro.


O destino da destilaria iria mudar em 1911. Sem conseguir abrir o cofre da empresa, com raiva, Jack o chutou. O impacto quebrou-lhe um dedo do pé, contusão que evoluiu para uma septicemia, infecção que o teria levado à morte. Com sua trágica morte, a destilaria foi deixada como herança para seu sobrinho, Lem Motlow. Devido à lei seca instituída nos Estados Unidos - a lei começou dez anos antes no estado do Tennessee e se estendeu por mais alguns anos depois de revogada - a destilaria ficou proibida de produzir seu produto. Para não interromper a produção, ele transferiu a destilaria para as cidades de St. Louis e Birmingham nos primeiros anos da lei seca. Porém, sua intenção de driblar a lei não teve êxito, pois não contava com as águas da nascente de uma caverna perto de Lynchburg, que faziam do produto um uísque único. O jeito foi diversificar os negócios durante o período da proibição, investindo em propriedades e no comércio de mulas. Retomou as atividades em 1938 e produziu o uísque até 1942, quando a destilaria foi proibida pelo governo americano de produzir o produto em virtude da Segunda Guerra Mundial. Quando o governo suspendeu a proibição em 1946, impôs uma cláusula em que a produção só poderia ser feita utilizando grãos de milho de qualidade inferior. Lem Motlow, não querendo baixar a qualidade do uísque, se recusou a produzir até 1947. Com a sua morte nesse mesmo ano, a destilaria passou para as mãos de seus quatro filhos, Reagor, Robert, Daniels e Connor.



Os quatros irmãos aumentaram sensivelmente a produção, nunca perdendo a tradicional qualidade do uísque, utilizando o principal slogan feito por Mr. Jack: “Every day we make it, we’ll make it the best we can”. Nos anos 50, a taxação sobre a bebida estava altíssima, eram pagos US$ 10.50 por barril antes mesmo do uísque ser vendido, levando a destilaria a uma situação difícil. Em 1956, os irmãos resolveram vender o negócio para a Brown-Forman Company of Louisville, que manteve a mesma qualidade que fizeram de JACK DANIEL’S tão famoso no mundo até os dias de hoje, além de expandir a marca para outros mercados mundiais.


O aniversário do criador do famoso Old n° 7 é comemorado todos os anos durante o mês de setembro, quando geralmente a marca lança no mercado produtos e edições especiais. O motivo da longa celebração: não se sabe ao certo o dia exato em que Mr. Jack nasceu, já que um incêndio no cartório de sua cidade, Lynchburg, destruiu todos os registros ali armazenados. Segundo a lenda, a única informação viva na memória de quem o conheceu é que Jack nasceu em setembro, no ano de 1850. Mas, para um ícone americano como ele, um só dia não seria mesmo o suficiente para celebrar.



Atualmente JACK DANIEL’S utiliza os mais refinados ingredientes naturais na sua fabricação: milho, centeio, malte de cevada e água isenta de ferro. Diferencia-se pelo seu cuidadoso processo de elaboração, destilação e envelhecimento, aliado ao clima muito especial do Tennessee. Com grandes diferenças de temperatura entre inverno e verão, o processo de envelhecimento no Tennessee garante uma grande interação entre o uísque e o barril, conferindo ao JACK DANIEL’S sabor e cor mais amadeirados. Jeff Arnett é apenas o sétimo destilador mestre em quase 150 anos de história da JACK DANIEL’S. Natural do Tennessee, Jeff trabalhava para a destilaria desde 2001 em uma série de funções, e foi chamado de destilador mestre em 2008. Ele supervisiona todo o processo de fabricação de uísque, ou seja, moagem, fermentação, destilação, suavização de carvão e maturação.


Jóias raras
Além do tradicional JACK DANIEL’S Old No. 7, a destilaria produz mais 2 tipos de uísques da marca:

GENTLEMAN JACK Rare Tennessee Whiskey. Lançado em 1988, utiliza os mais refinados ingredientes naturais na sua fabricação: milho, centeio, malte de cevada e água isenta de ferro. Diferencia-se por ser filtrado duas vezes em carvão: uma antes e outra após o envelhecimento, garantindo assim sua suavidade.
JACK DANIELS SINGLE BARREL. Uísque obtido através de um único barril, que normalmente fica no topo da pilha no armazém de envelhecimento, por 8 anos. Sua receita é guardada em segredo pela destilaria. O exclusivo uísque foi lançado oficialmente em 1997.

A garrafa
Os colecionadores sempre perguntam por que o uísque JACK DANIEL’S, fabricado na pequena cidade de Lynchburg (com pouco mais de 400 habitantes), no estado americano do Tennessee, tem a garrafa quadrada. Em 1866, Jack Daniel engarrafou pela primeira vez o seu uísque em jarros de barro com rolhas de cortiça. Para diferenciá-lo, começou a imprimir seu nome nos recipientes. Em 1870, as garrafas de vidro estavam na moda. Jack seguiu a tendência e começou a fabricar suas próprias garrafas, modelo padrão, com linhas arredondadas e com o nome da destilaria em relevo no vidro. Em 1895 um vendedor que trabalhava na empresa de vidro Illinois Alton Glass Company mostrou um desenho novo e exclusivo de garrafa: quadrada com o gargalo afinado. Jack Daniel gostou do novo modelo e decidiu que seu uísque especial deveria ser vendido em uma garrafa diferente. Desde que foi apresentada, a mais de cem anos, a garrafa quadrada de JACK DANIEL’S virou um símbolo da marca.


O rótulo
Não se sabe ao certo porque no rótulo do uísque JACK DANIEL’S está escrito Old No. 7 Brand. Muitos dizem que o número 7 significa que somente na sétima tentativa de misturas, Jack conseguiu chegar a fórmula de elaboração de seu uísque. Uma lenda conta que ele escreveu o número sete em 7 barris de uísque que acabaram perdidos, com o objetivo de identificá-los quando fossem achados.


A destilaria
A destilaria mais antiga dos Estados Unidos está situada nas colinas do Tennessee, encravada na pequena cidade de Lynchburg, aproximadamente 120 quilômetros a sudeste de Nashville. Neste local pitoresco, Mr. Jack Daniel instalou sua destilaria em 1866. A maior atração é a visitação aberta ao público, onde é possível fazer uma visita guiada, com duração de 1 hora e 15 minutos aproximadamente, para conhecer a história da marca JACK DANIEL’S através de um completo museu (chamado de Visitor Center, inaugurado em 1999), as principais dependências da destilaria, o processo de fabricação do badalado uísque, além, é claro, de poder comprar lembranças em uma loja fantástica.


A visita termina no White Rabbit Saloon, um espaço que foi reconstruído para simular o bar do qual o próprio Jack Daniels foi um dia proprietário em Lynchburg. O ponto alto da visita é a degustação comentada com o Master Distiller Jeff Anett. É ele o responsável por controlar a qualidade e a maturação de todos os uísques JACK DANIEL’S, supervisionando 77 armazéns e 1.7 milhões de barris. O horário das visitas é das 9:00 às 16:30, todos os dias com exceção do Thanksgiving (Dia de Ação de Graças), véspera e dia de Natal e Ano Novo. Para quem não pode ir para Lynchburg, a destilaria dispõe de uma visitação virtual bastante realista, inclusive podendo assinar o livro de visitas, que pode ser acessada clicando aqui. Mais de um século depois, cada garrafa de uísque JACK DANIEL'S ainda é fabricada de mesma maneira e no mesmo local. 


A marca no mundo
JACK DANIEL’S é o segundo uísque mais vendido no mundo em faturamento e volume (são 10 milhões de caixas todos os anos), estando entre as 10 marcas de destilados que mais crescem globalmente com presença em mais de 130 países. Atualmente a destilaria produz o tradicional Jack Daniel’s Old No. 7, o Jack Daniel’s Old No. 7 rótulo verde (mais suave que o black), Gentleman Jack (suavizado duas vezes no carvão) e o Jack Daniel’s Single Barrel que tem 47% de graduação alcoólica e vem de um único barril. Além dos uísques a destilaria produz um drinque alcoólico pronto para beber, em garrafas long neck de 360 ml, chamado Jack Daniel’s Country Cocktails, composto de Chá do Tennessee, Downhome Punch, Mountain Sipper, Blackberry Jack, Lynchburg Lemonade, Watermelon Spike, Cactus Kicker, Hurricane Punch e Red-Eyed Jack.

Dados corporativos
Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1875
● Fundador: Jasper Newton Daniel
● Sede mundial: Lynchburg, Tennessee
● Proprietário da marca: Brown-Forman Corporation
● Capital aberto: Não
● Chairman: Garvin Brown IV
● CEO & Presidente: Paul C. Varga
● Mestre destilador: Jeff Arnett
● Faturamento: US$ 1 bilhão (estimado)
● Lucro: US$ 100 milhões (estimado)
● Valor da marca: US$ 4.036 bilhões (2010)
● Destilarias: 1
● Presença global: + 130 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 800
● Segmento: Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Uísques
● Ícones: A tradicional garrafa quadrada
● Slogan: Lives here.
Website: http://www.jackdaniels.com/age




segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A VIDA DE DAVID GALE


Lançamento                2003 ( 2h 10min);
Dirigido por               Alan Parker;
Com                              Kevin Spacey, Kate Winslet, Laura Linney, Cleo King , Constance Jones;
Gênero                         Drama;
Nacionalidade            EUA, Reino Unido.


Sinopse:
David Gale (Kevin Spacey), um professor da Universidade do Texas, é um ativista contra a condenação da pena de morte. Mas ele é acusado à pena que tanto é contra quando um colega de trabalho é assassinado. Elizabeth Bloom (Kate Winslet), uma jornalista que interessa-se pelo caso, pretende investigar toda a vida de Gale e o sistema judicial que o condenou.

Trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=WkcJQ_s-hmk

Link para Baixar:
http://uploaded.net/file/ct9t6mli

domingo, 23 de setembro de 2012

Laranja Mecânica



Lançamento                   26 de abril de 1972 (2h 18min) ;
Dirigido por                   Stanley Kubrick;
Com                                 Malcolm McDowell, Patrick Magee, Philip Stone;
Gênero                            Ficção científica, Drama, Suspense;
Nacionalidade               Reino Unido, EUA.

Sinopse e detalhes:                                                
Laranja Mecânica (original: A Clockwork Orange) é um filme britânico de 1971, dirigido por Stanley Kubrick, adaptação do romance homônimo de 1962 do escritor inglês Anthony Burgess. Malcolm McDowell interpreta Alex, o protagonista.
Laranja Mecânica tornou-se um clássico do cinema mundial e um dos filmes mais famosos e influentes de Kubrick. O orçamento total do filme foi de apenas 2,2 milhões de dólares.
A linguagem utilizada pelo personagem Alex foi inventada pelo escritor Anthony Burgess, que misturou palavras em inglês, russo e gírias.

Indicado ao Oscar de melhor filme, Laranja Mecânica é fascinante, bizarro em algumas cenas, mas acima de tudo, um filme inteligente. Evidencia o desvio de comportamento, demonstrado brilhantemente por Alex De Larg. Apresenta um elemento psicossocial, o Behaviorismo, método que foi utilizado para condicionar Alex, como por exemplo, o soro experimental, onde a violência foi substituída pela ânsia de vômito. O Behaviorismo é determinado pela análise do comportamento, objeto de estudo da psicologia.

No futuro, o violento Alex (Malcolm McDowell), líder de uma gangue de delinquentes que matam, roubam e estupram, cai nas mãos da polícia. Preso, ele recebe a opção de participar em um programa que pode reduzir o seu tempo na cadeia. Alex vira cobaia de experimentos destinados a refrear os impulsos destrutivos do ser humano, mas acaba se tornando impotente para lidar com a violência que o cerca.

Trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=G7fO3bzPeBQ&feature=fvwrel

Link para baixar:
http://uploaded.net/file/qhs9gc8c










sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Saiba curiosidades sobre "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" dos Beatles




Há  45 anos, no dia 1º de junho de 1967, os Beatles lançavam o álbum "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (oitavo álbum de estúdio), com o qual mudaram a música moderna e influenciaram toda uma geração.

Gravado na véspera do "verão do amor", no início da era hippie, "Sgt. Pepper" rompeu os limites da música pop e conseguiu fazer com que um disco deixasse de ser uma simples reunião de canções para se transformar em uma obra de arte com identidade própria.


"Quando o observa através da perspectiva atual, se vê que 'Sgt. Pepper's foi como um ícone. Foi o disco daquela época e provavelmente mudou a forma de gravar, mas não o fizemos de forma consciente", afirma George Martin, produtor dos álbuns dos Beatles, na autobiografia do grupo, "Antologia".


As gravações do disco começaram no dia 6 de dezembro de 1966. No entanto, para compreender o processo criativo do álbum é necessário voltar alguns meses atrás - para o dia 29 de agosto do mesmo ano, data na qual os Beatles realizaram seu último show antes da composição desta obra prima.


Sem os compromissos de viagens, o quarteto de Liverpool pôde concentrar suas atenções para o estúdio e dedicar nove meses à gravação de seu novo disco.


Com a inestimável ajuda de George Martin, que antes trabalhou com música eletrônica, os Beatles deram liberdade à imaginação nos estúdios de Abbey Road de Londres.


Todas as vozes e os instrumentos que estão no disco foram submetidos a algum tipo de manipulação técnica e muitos efeitos foram acrescentados às canções para criar um som único.

Beatles

"Sgt. Pepper" demorou mais de 700 horas para ser gravado e custou cerca de US$ 75 mil, números inéditos naquela época. Apenas quatro anos antes, os Beatles haviam gravado seu primeiro álbum, "Please Please me", num único dia.


Foi Paul McCartney quem propôs a seus companheiros que se "transformassem em outro grupo" e sugeriu o nome de "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" (A Banda do Clube dos Corações Solitários do Sargento Pimenta, em tradução livre), inspirado nas bandas que surgiam nos Estados Unidos naquela época.

Gravaram a faixa título do álbum, uma canção que começava com o ambiente de um concerto - instrumentos sendo afinados, o barulho do público - e que emendava com "With a little help from my friends", a segunda faixa do disco.


Esta foi outra novidade de "Sgt. Pepper": as canções se sucediam de forma contínua, sem interrupções.


A partir da terceira música - a composição de John Lennon "Lucy in the sky with diamonds" -, as faixas deixaram de ter uma ligação temática. "O disco ia transcorrer como uma ópera, mas depois dissemos: 'Ah, que se dane!'", declarou Ringo Starr.


"Sgt. Pepper" acabou se tornando um diversificado cardápio de canções, algumas tão afastadas do rock clássico como "Within you without you", de George Harrison, gravado com um grupo de músicos da Índia e uma pequena orquestra de cordas.


A faixa que dá nome ao álbum volta a tocar numa versão mais rápida quase no fim do disco, que termina com "A day in the life", uma das parcerias de Lennon e McCartney.


Para apresentar as canções, os Beatles encomendaram a Peter Blake uma montagem fotográfica na qual os quatro integrantes do grupo aparecem vestidos com uniformes de guerra de cores chamativas e cercados por vários personagens. É a capa mais famosa da história.


Marlon Brando, Marilyn Monroe, Bob Dylan, Edgar Allan Poe, D.H. Lawrence, Karl Marx, Johnny Weismuller, Stan Lauren e Oliver Hardy são algumas das celebridades que 

acompanhavam os Beatles na fotomontagem, da qual foram eliminados Hitler e Gandhi.
Contracapa

A contracapa do álbum foi outro marco: pela primeira vez, as letras das canções apareciam impressas num disco.

"A mudança com relação aos álbuns anteriores dos Beatles foi tão radical que tivemos que escutá-lo várias vezes para aceita-lo", explicou o jornalista José Prieto, ao lembrar o efeito que o disco provocou nos fãs dos Beatles.

"Sgt. Pepper" foi muito bem recebido pela crítica - o escritor britânico Kenneth Tynan afirmou que o disco representava "um momento decisivo na história da civilização ocidental". Em um mês, o álbum vendeu 500 mil cópias no Reino Unido, e em três meses, 2,5 milhões nos Estados Unidos.


Desde então, não deixou de liderar as listas de melhores discos do rock e, quando completa 40 anos, continua sendo uma referência cultural.


Listas das Faixas
Todas as faixas foram compostas por John Lennon e Paul McCartney, exceto por "Within You Without You", composta por George Harrison.


Lado A
1. "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band"   2:02
2. "With a Little Help from My Friends"   2:44
3. "Lucy in the Sky with Diamonds"   3:28
4. "Getting Better"   2:47
5. "Fixing a Hole"   2:36
6. "She's Leaving Home"   3:35
7. "Being for the Benefit of Mr. Kite!"   2:37
Lado B
1. "Within You Without You"   5:05
2. "When I'm Sixty-Four"   2:37
3. "Lovely Rita"   2:42
4. "Good Morning Good Morning"   2:41
5. "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (Reprise)"   1:18
6. "A Day in the Life"   5:33

Link para baixar:
http://www.mediafire.com/?0dcstz4xblzka3z




quinta-feira, 20 de setembro de 2012

BAIXAR - OS INDOMÁVEIS - SONS OF ANARCHY - 1ª, 2ª, 3ª e 4ª TEMPORADA - RMVB LEGENDADO


                                            1ª, 2ª, 3ª, 4ª TEMPORADA

Charming é uma comunidade vigiada por um clube de motociclistas renegados, que protegem a cidade de recém-chegados. Jackson "Jax" Teller é um membro da irmandade, que tem sua lealdade ao grupo posta à prova ao testemunhar sua crescente fama e desprezo pelas leis, ao mesmo tempo em que tenta se ajustar à vida de pai. Mas sua tranquilidade é frequentemente perturbada por sua mãe e seu padrasto, dois indivíduos impiedosos que comandam a irmandade.

                                                      Download RMVB Legendado

                                            1ª Temporada - 13 Episódios - Uploaded
                                            2ª Temporada - 13 Episódios - Uploaded
                                            3ª Temporada - 13 Episódios - Uploaded
                                            4ª Temporada - 14 Episódios - Uploaded

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Historia Das Guerras






História das Guerras - Demetrio Magnoli
PDF | 1378 págs. | 6.8 MB

As guerras não são algo novo na história da humanidade. O armamento, a motivação, a estratégia, os objetivos têm mudado muito, mas elas existem há milhares de anos. É evidente que navios a remo e muralhas de pedra não funcionam mais para atacar ou defender cidades, como na Guerra do Peloponeso, na Grécia Antiga: conflitos recentes, como a Guerra do Golfo, contaram com armamento sofisticado e a mais moderna tecnologia da informação. O que elas têm em comum, assim como todos os embates apresentados neste livro, é o fato de terem promovido mudanças fundamentais na trajetória da humanidade.
É bem verdade que História das guerras, coordenado por Demétrio Magnoli a pedido da Editora Contexto, não fica nas conseqüências, mas investiga origens, estratégias, táticas e até contradições de 15 dos mais importantes conflitos da história. Os capítulos foram atribuídos a especialistas e encontram-se em ordem cronológica após o ensaio introdutório do organizador, “No espelho da guerra”. Entre os autores, escolhidos meticulosamente, com base nas suas qualificações, há nomes consagrados e jovens pesquisadores engajados na renovação dos seus campos de especialização. Alguns são historiadores – Pedro Paulo Funari, José Rivair Macedo, Francisco Doratioto, Renata Senna Garraffoni, Marco Mondaini, Elaine Senise Barbosa, Henrique Carneiro, Antonio Pedro Tota e Fátima Regina Fernandes. Outros, especialistas em História Militar, o almirante Armando Vidigal e o coronel Luiz de Alencar Araripe. Dois deles, André Martin e Demétrio Magnoli, são especialistas em Geografia Política. E dois são jornalistas com larga experiência em coberturas e análises da área internacional: William Waack e Cláudio Camargo.
Os textos são o fruto de um processo de crítica e revisão que, acolhendo a diversidade de pontos de vista teóricos e reconhecendo as particularidades dos objetos de investigação, conferiu uma unidade básica à narrativa. Sob a diversidade de experiências profissionais e acadêmicas dos autores, oculta-se uma convicção comum: rigor não significa hermetismo. Os capítulos oferecem leituras das grandes guerras da história pontuadas pelos seus contextos sociais e culturais. Eles evidenciam as dimensões estratégicas e militares dos conflitos que abordam. Todos traçam os perfis dos atores principais do drama maior que se desenrola, pois a história das guerras também é uma história de indivíduos, idéias e decisões singulares. Além de serem escritos em linguagem clara, acessível e direta, os ensaios são acompanhados por mapas históricos que representam a grande estratégia da guerra e suas batalhas decisivas. Assim, o leitor é levado ao campo de batalha ao lado dos protagonistas dos grandes embates.
O fazer histórico é, sempre, uma revisão crítica da historiografia. Cada um dos capítulos de História das guerras expressa a pesquisa mais recente, a bibliografia mais atualizada sobre o fenômeno histórico no qual se debruça. E todos eles representam um “olhar brasileiro” da história mundial. Esse ponto de vista tem significado: os autores podem, quase sempre, tomar uma saudável distância crítica das correntes nacionais de interpretação que, na França, na Alemanha, na Rússia ou nos Estados Unidos, se debatem em torno de feridas profundas do seu próprio passado. Ao mesmo tempo, o Brasil está presente, como ator secundário das grandes Guerras Mundiais do século XX ou como ator decisivo da Guerra do Paraguai, essa fonte inesgotável de controvérsia histórica que é objeto de fecunda reinterpretação.
A narrativa das guerras que mudaram a história é um relato aberto a todos os leitores atentos. Fica agora o convite para viajar conosco por quase 2.500 anos de conflitos.

RECOMENDO!

Link para baixar:
http://uploaded.net/file/xraffiju






Sex Pistols: Steve Jones espera uma nova revolução musical

Steve Jones
Steve Jones, guitarrista da lendária banda punk Sex Pistols, quer que aconteça uma nova revolução no mundo da música. Jones está "cansado" de ouvir falar de sua banda como uma das únicas que mudaram a história. As informações são do site Contact Music.
A banda de "God Save The Queen" mudou a história da música com suas letras e comportamento ultrajantes, e Steve Jones acredita que o clima político e social de hoje seja adequado para uma nova mudança de ordem. "Eu era jovem, tinha 21 anos de idade, não tinha ideia do que estava acontecendo. Eram tempos em que ninguém tinha emprego e o país estava uma bagunça, como agora. O círculo se fechou", declarou.
O músico acrescentou que "é preciso que apareça uma nova banda. Não acontece um movimento há alguns anos. Estou cansado de ver as pessoas usando nosso exemplo de 35 anos atrás como aqueles que se levantaram e disseram alguma coisa sobre o que estava acontecendo."



                                                                             Sex Pistols

Sex Pistols foi uma célebre banda inglesa de punk rock, formada em Londres, no ano de 1975. Embora não tenham sido a primeira banda de punk do país, foram influentes por trazer o movimento punk do Reino Unido para a atenção mundial, e inspiraram diversos artistas posteriores de punk e rock alternativo. Sua carreira durou apenas dois anos e meio, e produziu apenas quatro singles e um álbum de estúdio, Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols.
A banda era composta originalmente pelo vocalista Johnny Rotten, o guitarrista Steve Jones, o baterista Paul Cook e o baixista Glen Matlock. Matlock foi substituído por Sid Vicious no início de 1977. Sob a condução do empresário Malcolm McLaren, a banda criou controvérsias que cativaram a Grã-Bretanha; seus shows frequentemente eram fonte de problemas para organizadores e autoridades, e suas aparições públicas quase sempre terminavam em confusões. O single de 1977, "God Save the Queen", que atacava o conformismo social e a submissão à Coroa da sociedade britânica, precipitou a "última e maior epidemia de pandemônio moral com base no pop".
Em janeiro de 1978, ao fim de uma turbulenta turnê nos Estados Unidos, Rotten abandonou a banda e anunciou o fim dela. Ao longo dos próximos meses, os três outros integrantes gravaram músicas para a versão cinematográfica da história da banda, The Great Rock 'n' Roll Swindle. Vicious morreu de overdose de heroína em fevereiro de 1979. Em 1996 Rotten, Jones, Cook e Matlock se reuniram para a Filthy Lucre Tour e, desde 2002, se apresentaram em diversos shows e turnês. Em 24 de fevereiro de 2006, os Sex Pistols—os quatro membros originais, e Vicious—foram indicados para o Hall da Fama do Rock and Roll, porém se recusaram a comparecer à cerimônia, chamando o museu de "uma mancha de mijo".

O Começo
O Sex Pistols surgiu numa conjuntura favorável ao nascimento da cultura punk. Malcom McLaren foi um dos maiores responsáveis pela propagação do punk-rock no Reino Unido. A história de McLaren começa a ficar interessante em 71, quando foi inaugurada a Let It Rock, uma loja de roupas para a nova geração de teddy boys - filhotes das gangues originais, surgidas nos idos de 53. Desde então, McLaren tornou-se uma celebridade entre músicos e modernos londrinos.
Em 1973, os integrantes da banda protopunk New York Dolls entram na Let It Rock. O visual da banda (uma mistura de glitter e sadomasoquismo) conquista McLaren e ele vira seu empresário. Em Nova Iorque, percebe o quanto os New York Dolls estavam ultrapassados e salta borda fora. Apesar de renegar os Dolls, o empresário trouxe uma ideia brilhante dos Estados Unidos. Depois de perceber que o que valia no mundo do rock, em 75, era muito mais a atitude do que o som, McLaren decidiu construir uma banda segundo seus novos padrões.
Mais uma vez em Londres, reassume a sua loja - agora chamada SEX - e transforma-a no epicentro do terremoto que sacudiria o mundo pop, ajudado pela estilista Vivienne Westwood. Segundo o próprio McLaren, criou os Sex Pistols.
Reunir os quatro Pistols foi fácil: Steve Jones e Paul Cook (respectivamente guitarrista e baterista) viviam na SEX. Glen Matlock, baixista e empregado da loja aos sábados, foi convocado imediatamente. Faltava escolher um vocalista.
Depois de descartar o crítico Nick Kent e o cantor Richard Hell para a vaga, a banda experimenta um velho freqüentador do sítio, um adolescente de dentes podres chamado John Lydon. O teste é feito na loja, com o vocalista a cantar numa jukebox. Johnny, que nunca tinha cantado na vida antes, foi aprovado pela sua postura e comportamento anti-social. Em resumo, era perfeito para a vaga. Os ensaios começam. Agora a banda chama-se Sex Pistols e John Lydon vira Johnny Rotten (literalmente, Joãozinho Podre).
O primeiro concerto acontece em 6 de novembro de 1975, que foi um fiasco inevitável dada a pouca preparação da banda. Esse mítico show é retratado no filme 24H Party People. A personagem central do filme, Tony Wilson (patrão da editora Factory e da discoteca Hacienda - responsável pelo lançamento de bandas como os Joy Division, Happy Mondays e New Order), afirma no filme que aquele concerto foi o início do movimento que se seguiria, um movimento que ainda hoje permanece e com muito sucesso.

O movimento alastra-se
Paralelamente ao início dos Pistols, dezenas de bandas começam a seguir o estilo, sobretudo em Londres. O movimento alastrou-se rapidamente. O motivo para tanta rapidez era simples, os jovens estavam cansados com o conformismo e com as bandas de rock progressivo da época.
Não por acaso, um jovem chamado Joe Strummer resolveu acabar sua banda, o 101'ers e formar o The Clash depois de dividir o palco de um pequeno festival com os Sex Pistols.
The Clash
O grupo The Clash foi formado em 24 horas, em 76. Depois de um encontro no mercado de rua de Portobello Road, Mick Jones (guitarra), Paul Simonon (baixo) e Strummer já começaram a ensaiar. Achar o baterista Terry Chimes foi apenas questão de tempo. Logo, os Pistols tinham com quem dividir as parcas luzes do circuito punk londrino.
O movimento crescia a cada dia e bandas não paravam de surgir - entre elas The Damned, The Stranglers, Siouxsie & The Banshees, Generation X (que contava com um vocalista endiabrado chamado Billy Idol), mas até meados de 1976 nenhum disco havia sido lançado. O primeiro compacto punk saiu em 5 de novembro do mesmo ano, "New Rose" da banda The Damned. Pouco antes, em 8 de outubro, os Pistols assinam o histórico contrato com a EMI - a gravadora dos Beatles, The Animals e The Mamas & The Papas, entre muitos outros. Um mês depois, chega às lojas o histórico "Anarchy in the U.K.", que acertou o alvo - o caquético império britânico e os seus valores - mas não derrubou por completo o adversário. Os Pistols ainda eram conhecidos apenas no gueto de onde surgiram.
Mas a televisão encarregou-se de levar o punk aos púdicos lares ingleses. No dia 1 de dezembro de 1976, Siouxsie, os Pistols e outros punks são os astros de um dos programas de maior audiência da TV inglesa, levado ao ar às cinco da tarde, a famosa hora do chá, na qual famílias concentram-se frente à TV. Depois do programa, dois milhões de britânicos passam a amar ou odiar os Sex Pistols. Motivo: pela primeira vez na história, a expressão "Fuck Off" (Foda-se) é dita diante das câmeras. O protagonista da história só podia ser Johnny Rotten.
Melhor golpe de marketing seria impossível. A imprensa caiu de pau no episódio, detonando os Pistols por completo e, de quebra, levando o movimento às primeiras páginas de todos os jornais. Dez mil cópias de "Anarchy In The U.K." são vendidas diariamente. Contudo os Pistols são expulsos da EMI em 6 de janeiro de 1977.

1977: O ano do punk
Glen Matlock nunca se deu bem com Johnny Rotten, apesar de ser considerado por muitos o melhor músico do grupo. Em fevereiro de 1977 as brigas encresparam - sobretudo no que se referia às suas diferenças políticas - e Matlock é enxotado. A saída do baixista motivou a entrada daquele que viria a ser o maior símbolo do punk rock em todos os tempos, Sid Vicious.
O melhor amigo de Rotten não sabia tocar, e estava o tempo todo chapado com drogas de todo o tipo. Contudo, sua performance (posando) ao vivo e sua personalidade autodestrutiva deram o toque final na fórmula do grupo. Vicious dá trabalho desde o início: num dos primeiros ensaios, passa mal e é levado as pressas para o hospital. Diagnóstico: hepatite causada pelo alto consumo de álcool e droga.
Compacto (God Save The Queen)
Apesar de terem cancelado dezenas de shows, os Pistols logo assinaram um contrato com a gravadora A&M Records, e aproveitando o jubileu de prata da rainha Elisabeth II, quando completou 25 anos no poder da Inglaterra, a banda solta o compacto de "God Save The Queen". A canção trazia uma das máximas do movimento punk: "Não há futuro na Inglaterra."
Em março, foi a vez da A & M despedir o grupo. Os motivos foram exatamente os mesmos da EMI, mas desta vez os quatro Pistols e McLaren embolsaram cerca de 75 mil dólares cada um. Dois meses depois, a Virgin contratou a banda. Enfim, o grupo achara a gravadora perfeita. Dirigida por Richard Branson - um jovem milionário excêntrico e quase tão maluco quanto os músicos que contratara-, a Virgin banca todas as brigas dos Pistols, inclusive o veto da BBC a "God Save The Queen". Numa das raras entrevistas dadas pelos Pistols na época, Johnny Rotten explica a revolta de sua banda: "A música precisa dar assistência a todo esse lixo (a sociedade britânica). A música tem que mostrar saídas para se vencer a estagnação. Ela tem que ser verdadeira mas também bem-humorada. E isso não é política."
O compacto chegou à terceira posição na parada britânica enquanto a banda preparava seu tão aguardado álbum de estréia, que acabou sendo lançado em 12 de novembro: Never Mind the Bollocks, Here's the Sex Pistols ("Não se preocupe com suas bolas, aqui estão os Sex Pistols"). Então, de repente, a Inglaterra ficou pequena para o punk rock.

O último tiro dos Pistols

Mais uma vez os pioneiros são os Pistols. A banda foi para os Estados Unidos em janeiro de 1978 e encontra o país no auge da febre disco, apesar da aceitação do punk entre alguns poucos nova-iorquinos. O visto de permanência no país valia apenas dezesseis dias, o que força a banda a fazer uma miniturnê em ritmo de maratona. Ela passa por Atlanta, Dallas, Tulsa e, finalmente, chega ao berço do psicodelismo, San Francisco.

No dia 14 de janeiro os Pistols fazem seu último show, para uma platéia de 5500 pessoas. Quatro dias depois, no restaurante do hotel onde a banda estava hospedada, em San Francisco, Paul Cook e Steve Jones dizem a Rotten que querem acabar com a banda. Pior: McLaren pensava o mesmo. O vocalista subiu até o quarto do empresário. Lá, ouviu Mclaren confirmar a história e ainda expulsá-lo da banda, sob a acusação de ser responsável pelo fracasso de vários projectos do grupo - entre eles a famosa visita ao assaltante Ronald Biggs no Rio de Janeiro, feita por Cook e Jones pouco tempo depois.

Enquanto a banda chegava ao fim, Sid Vicious estava internado num hospital, a recuperar-se de mais uma overdose. Depois do desmantelamento dos Pistols, o baixista ainda gravou algumas canções com Cook e Jones, como a absurda versão de "My Way" e "Belsen Was A Gas", incluídas no filme e disco The Great Rock N Roll Swindle.

Sid Vicious
Vicious iniciou então uma carreira solo, acabada numa cela de cadeia. O baixista foi preso pelo suposto assassinato de sua namorada Nancy Spungen, em 11 de outubro de 1978. O fato nunca ficou totalmente esclarecido: o corpo esfaqueado foi achado no banheiro do quarto 100 do Hotel Chelsea, onde eles viviam. Boatos dizem que Sid estava completamente chapado de heroína ao seu lado. O baixista foi preso imediatamente e só saiu da cadeia após a Virgin ter pago uma fiança de 50 mil dólares. Em 2 de fevereiro de 1979, menos de 24 horas depois de sua libertação, Vicious sofre uma overdose de heroína no banheiro da casa de sua mãe durante uma festa. Aos 21 anos de idade, estava morto o homem-símbolo do punk rock.

Malcom McLaren, Paul Cook e Steve Jones chegavam a Nova Iorque poucas horas depois, ironicamente com a intenção de manter Vicious longe da heroína. "Não creio que Sid morreu por causa dos problemas com os Pistols. O que eu não entendo é como as pessoas que estavam com ele na festa o deixaram consumir heroína", disse Mclaren a Melody Maker, dias depois da morte do baixista.

O engodo assumido The Great Rock N' Roll Swindle só veio para colocar um ponto final no mito Sex Pistols. Tanto o disco quanto o filme são obras erráticas, que valem apenas pelo registro de algumas das imagens - sonoras e visuais - mais importantes da história do punk. Na seqüência em que Vicious canta "My Way" e estoura os miolos da platéia de velhinhos que o assiste está resumida a história dos Pistols - arrasou a Inglaterra e mudou os conceitos do rock para sempre.



Integrantes

Johnny Rotten (John Lydon) - Vocais (1975 – 1978, 1996 – atualmente);

Steve Jones - Guitarra (1975 – 1978, 1996 – atualmente);

Paul Cook - Bateria (1975 – 1978, 1996 – atualmente);

Glen Matlock - Baixo (1975 – 1977, 1996 – atualmente);

Sid Vicious - Baixo (1977 – 1978).



Também espero essa nova revolução musical ( como o grunge, o próprio movimento punk, o rock pesado com guitarras bem elaboradas e não menos feroz do Jimmy Page (Led Zepellin), o rock psicodélico nos anos 70 com suas bandas de primeira linha como Yes, Pink Floyd, Genesis, Emerson, Lake & Palmer,etc.)



Deixo um vídeo dessa banda autêntica e clássica Sex Pistols.
http://www.youtube.com/watch?v=3ahgXIgY8Js